Terminou o primeiro fim-de-semana do Rock in Rio Lisboa 2018. Contando com diferentes géneros musicais e grandes nomes do mundo da música.
Dia 23 ficou inevitavelmente marcado pelo espetáculo dado pelos MUSE que conseguiram levar o público português ao rubro. Mas o dia mais esperado era o que iria ter Anitta, Demi Lovato e Bruno Mars.
Aquando a nossa viagem e chegada ao Rock in Rio era visivel que o entusiamo se encontrava dividido. Se por um lado os mais novos estavam desejosos de ver a brasileira Anitta, os mais crescidos viam Bruno Mars como o principal motivo da sua ida ao festival.
Mas o que houve de bom e de mau?
Anitta deu um concerto competente, interativo e dinâmico. O talento da artista é inegável mas na nossa opinião, esse mesmo talento conseguiu ser abafado pelo twerk que, a determinado momento do espetáculo se tornou na principal atração, colocando assim os grandes hits e talento de Anitta em segundo plano. Sabemos que o twerk faz parte dos temas de Anitta, dos seus concertos, nomeadamente através do momento “Vocês pensavam que eu não ia rebolar minha bunda hoje?”. Contudo, não lhe retiramos valor e talento, que é incontestável.
Demi Lovato pisou o solo português pela primeira vez. Com uma voz como há poucas, a norte-americana conseguiu conquistar o público através dos seus grandes hits, público esse que demonstrou de forma constante o seu apoio à cantora que se encontra numa situação bastante frágil após ter lançado o seu novo single ‘Sober’, onde a autora confessa uma recaída face ao álcool. Em palco, Demi Lovato deixou não só toda a sua força, talento e voz, mas também a sua fragilidade, tornando o seu espetáculo um pouco mais próximo do público do que os anteriores. Contudo, alguns fãs demonstraram o seu desagrado relativamente ao facto da artista não se ter despedido do público, mas facilmente justificaram esse facto com a fragilidade e emoção que a cantora vivia no momento.
Bruno Mars foi sem dúvida o mais competente e dinâmico da noite. Com 85 mil espectadores, o cantor consegui fazer com que este público enorme interagisse entre si. Dança e energia não faltaram na fórmula deste esptáculo que para muitos – incluindo nós – foi perfeito. A originalidade que o norte-americano expõe nos seus videoclipes não faltou a este concerto cheio de cor, energia e fogo-de-artifício. Este foi sem dúvida o concerto que conseguiu recolher mais apreciação por parte da audiência que ao longo do concerto demonstrou o seu apreço ao cantor.
Relativamente à organização
Nesta edição o Rock in Rio conseguiu demonstrar que conseguiu ser muito mais do que um festival de música. De facto, o festival conta com diversos palcos não só direccionados para a música – nacional e internacional – mas também a artes e fenómenos que nos dias de hoje ganham cada vez mais força, como é o caso da dança, gaming e ainda o mundo online, que espelhou o seu impacto no digital stage.
Ainda que o Rock in Rio se afirme como um dos festivais com maior diversidade e organização a nível nacional, a vasta área de restauração e inúmeras casa de banho, não foram suficientes para evitar as filas – algo totalmente normal devido ao enorme público que o festival tem. A verdade é que nada falta no Rock in Rio e o mesmo promete continuar a surpreender no próximo fim-de-semana que conta com bandas e artistas como os The Killers, Jessie J, Ivete Sangalo e Katy Perry.
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