A Escola de Verão, organizada pelo GT de Jovens Investigadores, lançou na última semana a sua terceira edição que, desta vez, decorreu no cidade do Porto na Universidade Lusófona do Porto.
Na sessão de abertura, os oradores presentes, Mafalda Oliveira, Nuno Moutinho e Carla Cerqueira realçaram de forma geral a importância que estas iniciativas têm no desenvolvimento do jornalismo e do próprio conhecimento no campo.
Com um público bastante diversificado a nível de áreas de investigação, abordando temas como o Jornalismo Imersivo, a Psicologia da Comunicação, Género e Etnias, mas também a Cultura.
Nas sessões fornecidas pela Escola de Verão foram desenvolvidos temas como o plágio, a investigação, mas também o desenvolvimento do mundo da comunicação ao longo dos anos. António Pedro Costa, deu a conhecer aos presentes, todas as potencialidades do WebQDA, um programa desenvolvido em Portugal, que tem como objetivo facilitar a análise qualitativa de determinadas fontes de informação, sejam elas vídeo ou imagem.
Já Rui Sousa Silva refletiu sobre o que é o Plágio e como ele se tornou uma “paranóia social”, abordando a forma como as diferentes culturas atuam perante o processo.
Nos dois últimos dias da Escola de Verão, os participantes tiveram a oportunidade de revelar os seus temas de investigação e partilhar as dificuldades que sentem no desenvolvimento dos mesmos, nomeadamente a coordenação do seu tema com a comunicação. Contudo, o ponto de destaque da terceira edição da Escola de Verão foi a realização de um Webnário, que contou com a participação de Anabela Gradim que destacou a importância da comunicação entre pares para o desenvolvimento do ramo, mas também para a proliferação do conhecimento. No entanto, a orador focou-se na demonstração de bases de dados de qualidade, realçando que nos últimos anos se têm desenvolvidos outras fontes de informação que têm como objetivo prejudicar o desenvolvimento de determinada investigação, nomeadamente através da partilha de informação errónea e da cobrança de dinheiro na aquisição de informação que na verdade, nunca chega a ser adquirida.
De um ponto vista geral, a Escola de Verão 2017 deu a todos os presentes uma verdadeira e ampla visão sobre o futuro da comunicação, assim como os seus desafios, nunca esquecendo que com esforço, todas as dificuldades podem ser ultrapassadas.
Obrigada à Escola de Verão por deixar o Tuga Pop estar presente na iniciativa que cada vez mais se afirma como um projeto fundamental para a área do Jornalismo de Investigação em Portugal.
Pode ficar a conhecer mais a Escola de Verão aqui.
Fotografia: Ivânia Cardoso e Mara Magalhães