Antes de começar esta crítica, queríamos agradecer à PRIS Filme o convite que nos fez para podermos estar presentes com exclusividade na ronda de imprensa do filme “Os Jogos da Fome: A Balada dos Pássaros e das Serpentes” em Londres. Foi um enorme momento de orgulho para o TUGA POP poder ser o único meio português presente.

No primeiro evento MEET YOUR TRIBUTES aconteceu no dia anterior à estreia mundial.O elenco principal (Tom Blyth, Rachel Zegler, Hunter Schafer e Josh Andrés Rivera) apresentaram-se diante de uma sala de 30 jornalistas e influencers, onde falaram um pouco da experiência e responderam a algumas perguntas.

No dia a seguir, aconteceu a tão esperada WORLD PREMIERE. Podes ver como tudo aconteceu no nosso Instagram. Sem mais demoras, aqui fica a nossa crítica ao filme.

Em “Os Jogos da Fome: A Balada dos Pássaros e das Serpentes”, encontramos um filme que não só revitaliza a franquia mas também redefine a arte de contar histórias em filmes distópicos. Com uma duração de duas horas e trinta e sete minutos, o filme consegue ser uma obra envolvente e intensamente cativante do início ao fim.

A prequela, ambientada 64 anos antes dos eventos da trilogia original, oferece uma visão fresca e profundamente emocionante do universo de “Os Jogos da Fome”. Sob a direção habilidosa de Francis Lawrence, o filme narra a origem dos próprios Jogos da Fome e do astuto Presidente Coriolanus Snow. A transformação de Snow, de um jovem estudante interpretado brilhantemente por Tom Blyth, em um líder tirânico é uma jornada fascinante que é explorada com nuance e profundidade.

O filme brilha especialmente na sua capacidade de equilibrar ação intensa com momentos mais íntimos. Cenas de combate são coreografadas de maneira criativa, enquanto a narrativa mantém uma tensão constante que mantém o espectador atento. A interpretação de Tom Blyth como Coriolanus Snow é particularmente notável, oferecendo uma perspectiva nova e complexa sobre um personagem conhecido. O seu desempenho, combinado com a direção perspicaz e um roteiro bem elaborado, faz de “A Balada dos Pássaros e das Serpentes” uma adição valiosa à série.

A cinematografia é outra faceta que merece destaque! Cada cena é capturada com uma atenção meticulosa aos detalhes, realçando a atmosfera sombria e opressiva de Panem. A direção de arte e o design de produção também são exemplares, criando um mundo que é ao mesmo tempo familiar e estranhamente novo. Não podem perder em IMAX!

“Os Jogos da Fome: A Balada dos Pássaros e das Serpentes” não é apenas uma história de origem fascinante; é uma obra que reflete sobre temas como poder, manipulação e a perda da inocência. Este filme, ao desvendar as camadas do passado de Panem (e de Snow), oferece um comentário perspicaz sobre a natureza humana e o custo da sobrevivência em um mundo implacável.

Finalmente, “Os Jogos da Fome: A Balada dos Pássaros e das Serpentes” é uma adição triunfante à franquia, oferecendo aos fãs antigos e novos uma experiência cinematográfica arrebatadora. Este filme não só homenageia o seu material original, mas também se destaca como uma obra-prima independente. É um lembrete poderoso da capacidade do cinema de entreter, emocionar e provocar reflexão. Algo que quem era fã da saga há 10 anos atrás, já está habituado.

Uma adição incrível à saga
Cinematografia incrível, sessão IMAX obrigatório
Terceito ato demasiado longo
86%A não perder
Cinematografia89%
Guião75%
Elenco95%